O músico Rubens Antonio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, morreu na madrugada desta segunda-feira, 5, aos 86 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, há cerca de dez dias, onde se recuperava de um infarto.
“Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte”, diz nota publicada no perfil do Instagram de Caçulinha.
De acordo com a postagem, o velório será na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista, a partir das 11h. O sepultamento será às 16h no mesmo local. As informações são do IstoÉ
Trajetória
Caçulinha nasceu em 15 de março de 1938 na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. O pai dele, Mariano de Silva, foi um grande compositor sertanejo que fez sucesso na região.
Junto do irmão, Caçula – de quem Caçulinha herdou o nome artístico – formou a primeira dupla sertaneja a gravar disco no Brasil. Aos 8 anos de idade, já era uma criança prodígio que tocava acordeão e exibia uma habilidade rara: o ouvido absoluto.
Ele era capaz de identificar ou recriar qualquer nota musical mesmo sem ter um tom de referência. Familiares contam que ele reproduzia na sanfona qualquer música que o pai e o tio cantarolavam.
Queridinho de vários artistas, Caçulinha tocou com Elis Regina, Jair Rodrigues, Luiz Gonzaga, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, João Gilberto, Simonal, Dominguinhos, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Milton Nascimento.
Em 1989, ele foi com o apresentador para a Globo e entrou para a banda do “Domingão do Faustão”, onde ficou por 25 anos, acompanhando todas as atrações musicais do dominical ao lado de Faustão.
#PortalPacujáNews
Nenhum comentário:
Postar um comentário