O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (15) a instalação de um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à Mpox. Durante reunião na sede da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), onde o COE foi instalado, a secretária da pasta Ethel Maciel destacou as principais ações para conter a disseminação da Mpox, entre elas:
- ampliação da capacidade de diagnóstico;
- negociação para compra de medicamentos para tratamento da Mpox (como o Tecovirimat);
- negociação com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para aquisição emergencial de 25 mil doses de vacinas;
atualização do Plano de Contingência 2024 .
A secretaria de Vigilância em Saúde destacou que, apesar de a OMS ter decretado os casos de Mpox na África como situação de emergência de saúde global, o Brasil ainda está em nível 1, ou seja, em situação de normalidade. Isso acontece porque o território brasileiro não registrou nenhum caso da variante 1b do mpox vírus, que é considerado mais transmissível e pode causar doenças mais graves. Até o momento, essa cepa já foi identificada em países como a República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Ruanda.
Durante o webinário "Situação Epidemiológica e Resposta à Mpox no Brasil", realizado nesta terça-feira (13), o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) Draurio Barreira disse que, embora os casos no Brasil não sejam tão expressivos, é preciso manter as medidas preventivas.
Fonte: Brasil 61
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