O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quarta-feira (28) as obras de transposição do Rio São Francisco, e disse que "Deus deixou o sertão sem água" porque sabia que ele seria eleito presidente.
A fala ocorreu durante um evento na região de Cachoeira dos Índios, no sertão da Paraíba. A cerimônia marcou a entrega de uma das obras do novo PAC, focada em infraestrutura hídrica da região.
"Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá", disse o presidente.
Durante o discurso, Lula lembrou a importância da obra para a região Nordeste. Mais cedo, ele assinou uma ordem de serviço para ampliação das obras de integração do Rio São Francisco em quatro estados, durante visita a Salgueiro (PE). As informações são do g1
🔎O projeto de transposição é a maior obra de infraestrutura hídrica da América Latina, e foi oficialmente lançado em junho de 2007, após décadas de debates sobre a necessidade de levar as águas do "Velho Chico" para regiões historicamente castigadas pela escassez de água.
Na Paraíba, Lula lembrou a importância das obras e disse que a decisão do projeto foi "a mais importante que ele já tomou na vida".
"Porque era uma obra que muita gente não acreditava que a gente pudesse fazer, porque fazia 179 anos, eu não estou falando de 10 anos, estou falando de 179 anos que se prometia água para essa região", afirmou Lula, durante o discurso.
"E eu, graças a Deus, descobri uma coisa. Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá. Ele sabia que somente uma pessoa que tinha passado fome, somente uma pessoa que com sete anos de idade carregava pote de água na cabeça", afirmou o presidente.
Lula disse ainda: "Ele sabia que somente uma pessoa que tinha passado fome, somente uma pessoa que com sete anos de idade carregava pote de água na cabeça. Por isso é que eu não tenho pescoço, vocês percebem que meu pescoço, sabe, de tanto carregar pote na cabeça. Somente uma pessoa que tinha passado por essa experiência era possível trazer água para cá".
Foto: REUTERS/Adriano Machado
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