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Militantes do PT , do Psol e do PCdoB estão tiriricas com o governo de SP, comandado por Tarcísio de Freitas. E aquela linha auxiliar, o Psol, que não vence eleição, mas costuma ganhar no tapetão, já acionou o Ministério Público paulista.
A ira é porque o secretário da Justiça e Cidadania de São Paulo, Fábio Prieto, decidiu que não bancaria com dinheiro público o transporte, a alimentação e a hospedagem para participantes do interior da V Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial do estado, a ser realizada na capital neste fim de semana. Ele tem a seu favor a jurisprudência do STJ, que considera ato de improbidade administrativa utilizar verbas públicas para o pagamento de gastos particulares.
A conferência paulista é uma etapa da conferência nacional, em Brasília, assim como as demais que ocorrem nos demais estados, e contará com 466 militantes do interior. Você leu certo: 466 marmanjos querem almoço de graça bancado por nós.
O governo paulista já financia a organização, mas a esquerda nacional, que segue a velha cartilha do patrimonialismo brasileiro, acha que o dinheiro dos pagadores de impostos — dinheiro dos pobres — é para ser gasto nas suas assembleias supostamente organizadas pela sociedade civil, essa abstração nacional.
Como não devem levar a grana, a menos que um juiz companheiro determine o contrário, os militantes do PT e do PCdoB, todos empregados públicos, claro, resolveram partir para a ignorância, terreno onde estão em casa, aliás. Enviaram aos servidores da Secretaria da Justiça e da Cidadania o que seria a ata de uma reunião virtual, na qual combinaram fazer um protesto durante a conferência paulista. O nome disso é intimidação.
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📸 Igo Estrela/ Metrópoles