Os gastos do governo federal com viagens e diárias já superaram R$ 800 milhões apenas nos sete primeiros meses de 2025, segundo dados do Portal da Transparência divulgados pela imprensa. Entre passagens aéreas, transporte e hospedagem de servidores em missão oficial, o montante se aproxima de R$ 1 bilhão.
De acordo com levantamento do Guia do Investidor, R$ 246 milhões foram destinados a passagens e locomoção, enquanto R$ 435 milhões cobriram diárias de hospedagem e alimentação. Somente no 1º semestre de 2025, o governo gastou R$ 1,7 bilhão com diárias e passagens, o valor mais alto desde 2014, segundo dados do Poder360.
Comparando com gestões anteriores, a despesa impressiona: nos dois primeiros anos de Lula (2023–2024), os custos com viagens oficiais já haviam atingido R$ 4,6 bilhões, superando os R$ 4,15 bilhões de todo o mandato de Jair Bolsonaro (2019–2022), conforme levantamento da Revista Veja.
Especialistas apontam que o aumento é impulsionado por dois fatores principais: o salto no número de ministérios, que passou de 23 para 38, elevando a quantidade de deslocamentos, e a retomada dos eventos presenciais no pós-pandemia.
O gasto recorde tem gerado críticas de parlamentares da oposição, que defendem mais racionalidade nas despesas, uso de reuniões virtuais sempre que possível e maior transparência na divulgação das viagens. Para esses críticos, os números atuais mostram um descontrole nos gastos públicos e um distanciamento da realidade econômica do país.
Lula corta tudo, menos os gastos dele e da esposa com luxos, cartão corporativo e viagens.