A carta do presidente americano Donald Trump enviada na quarta-feira (9) ao governo Lula, incluindo críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), trouxe de novo à tona um paralelo que já chegou a ser visto como paranoia da oposição: o de que o Brasil estaria seguindo a trajetória política da Venezuela.
Desde 2023, o país assiste à consolidação de um arranjo institucional em que o Judiciário, com apoio do Executivo e sob pouca resistência do Legislativo, assume um papel político inédito em democracias. Esse arranjo começa a ser tratado por outras nações com os mesmos filtros aplicados a regimes autoritários.
O alerta não vem só de Trump, mas também de meios de comunicação e formadores de opinião estrangeiros que expressam preocupação com algumas decisões recentes do STF, como a suspensão da plataforma X e a decisão de invadir a competência do Legislativo para fazer a regulação mais severa da internet já vista em países com tradição democrática.
Parlamentares americanos têm reagido desde o ano passado com declarações públicas e a discussão de sanções ao Brasil. Na Espanha, a recusa da extradição do jornalista Oswaldo Eustáquio, mesmo após insistência do STF, é mais um indício de que a comunidade internacional já começa a reconhecer que as práticas brasileiras destoam de padrões democráticos.
Do lado do Executivo, a aproximação de Lula com ditaduras latino-americanas e regimes autoritários como China, Rússia e Irã – com intensidade maior do que em seus governos anteriores – reforça a percepção de um Brasil que menospreza os valores democráticos. Diante de tudo isso, cresce o temor de que o país passe a receber o tratamento dispensado a países com esse perfil.
➡️ LEIA a matéria completa na #GazetadoPovo: https://bit.ly/44N5e8U
(link clicável na bio do perfil)
📸Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Nenhum comentário:
Postar um comentário