A cada dez casos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil, oito são diagnosticados em estágio avançado. A conclusão é de uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), publicada na renomada revista científica The Lancet Regional Health Americas. Este estudo reflete um panorama preocupante sobre a detecção tardia da doença no país. A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) tem se destacado há 19 anos como pioneira na prestação de serviços médicos de alta e média complexidade ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado, sendo responsável por uma parte significativa dos atendimentos na especialidade de cabeça e pescoço.
De acordo com o diretor da Coopmed-RN, Dr. Luís Eduardo Barbalho, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, a maioria dos pacientes diagnosticados com a doença tem 60 anos ou mais e, ao longo da vida, adotaram hábitos que favorecem o desenvolvimento do câncer. “A pesquisa reforça o que observamos no dia a dia nos consultórios: os efeitos de hábitos não saudáveis, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool”, destaca. O câncer de cabeça e pescoço engloba tumores que surgem na boca, orofaringe, laringe (região das cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, pescoço, tireoide, couro cabeludo e pele da face e pescoço, conforme a classificação da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
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