quinta-feira, 20 de junho de 2024

URGENTE! | O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA JA PROIBIU A ASSISTOLIA FETAL EM BEBÊS A PARTIR DE 22 SEMANAS

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URGENTE! | O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA JA PROIBIU A ASSISTOLIA FETAL EM BEBÊS A PARTIR DE 22 SEMANAS. Após derrubar resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que impedia que médicos matassem bebês após 22 semanas de gestação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes quer garantir que o aborto até 9 meses seja realizado em hospitais da cidade de São Paulo. 


Em decisão enviada nesta quarta-feira (19) à Prefeitura de São Paulo, o ministro determinou que estabelecimentos sejam intimados a comprovar, no prazo de 48 horas, a realização dos abortos depois de 22 semanas, “sob pena de responsabilização pessoal de seis administradores”. Os hospitais citados na decisão são: Hospital Municipal Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio, Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Hospital Municipal Tide Setúbal e Hospital Municipal e Maternidade Professor Mário Degni.  


Em abril, o CFM proibiu a assistolia fetal a partir das 22 semanas de gravidez nos casos de estupro, por ser um procedimento doloroso e desnecessário. Nesse ponto da gestação, é possível interromper a gestação através da indução de um parto e com chances de sobrevivência para o bebê. A assistolia também exige o parto, com a diferença que o feto é morto antes. 


Ao mesmo tempo, como apontou reportagem da Gazeta do Povo, a falta de rigor no controle das alegações de estupro, combinada com a interpretação de que não punir significa permitir o aborto em qualquer momento, vinha facilitando, na prática, a realização de abortos em qualquer fase da gestação e não só em casos de violência sexual. O aborto é crime no Brasil, não punido quando a gestação decorre de estupro, supõe risco de vida para a mãe e em casos de anencefalia.


Ativistas de esquerda fizeram pressão para o Judiciário derrubar a resolução, e o PSOL acionou o STF com a ADPF 1141. Moraes concedeu a liminar em 17 de maio. Em 24 de maio, após participar de um encontro om abortistas, o ministro proibiu a punição a médicos que fizessem o procedimento, contrariando a indicação do CFM.


Via: Gazeta do Povo


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