DECISÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS NO CEARÁ
Os docentes membros do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (Adufc) decidiram manter a paralisação em assembleia realizada nessa segunda-feira (17). A fala do presidente Lula de que “quem está perdendo é o Brasil e os estudantes” com a greve, reforçou os motivos dos docentes para continuarem com o movimento paradista, que completou dois meses.
A última proposta do governo federal foi apresentada no dia 15 de maio, oferecendo reajuste salarial de 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) apresentou uma contraproposta, exigindo o reajuste de 3,68% em 2024, 9% em 2025 e 5,16% em 2026.
No último dia 12, o ministro da Educação, Camilo Santana, criticou a greve dos professores e técnicos administrativos em educação (TAEs) das universidades e institutos federais. “Só entra em greve quando não tem diálogo”. Segundo ele, no governo do presidente Lula (PT) sempre houve diálogo com os funcionários federais.
A presidenta da Adufc, professora Irenísia Oliveira, rebateu a fala de Camilo, explicando que as negociações existem desde o ano passado.
“Mesmo com a deflagração da greve apenas em abril, as tentativas de negociação com o governo federal datam do ano passado e, por isso, não tem veracidade as falas do Executivo federal que tentam desqualificar a pauta dos servidores (as)”, disse ela em publicação nas redes sociais.
(Foto: Eline Luz/ANDES)
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