E OUTRAS AUTORIDADES
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no inquérito que investiga o político e outras autoridades por supostamente adulterar o certificado de vacinação contra a covid-19.
A informação foi divulgada pela jornalista Daniela Lima do portal de notícias G1.
O indiciamento ocorre quando o órgão policial conclui que existem elementos suficientes para atribuir a autoria de crimes a alguém. Nesta etapa, o órgão encaminha o caso ao Ministério Público, que decide se apresenta uma denúncia à Justiça ou arquiva o caso.
Além de Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também foram indiciados.
Em publicação nas redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, lamentou o vazamento da informação.
“Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, comentou.
SOBRE O CASO:
De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), Bolsonaro usou um certificado de vacinação falso para entrar nos Estados Unidos, em 2022.
Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que o ex-mandatário se vacinou contra a doença em 19 de julho de 2021, numa Unidade Básica de Saúde (UBS) em São Paulo.
No entanto, a Polícia Federal (PF) descobriu que Bolsonaro não estava na capital paulista na data informada. Segundo a investigação, o político foi para Brasília um dia antes e não viajou até 22 de julho.
Conforme o órgão, o lote da vacina que o Bolsonaro supostamente teria tomado não estava disponível na UBS. A enfermeira que supostamente teria vacinado o ex-presidente afirmou que não trabalhava mais na unidade de saúde na data indicada. Documentos comprovam o depoimento da profissional da saúde.
(Foto: Agência Brasil)
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