EPIDEMIA
Entre janeiro e março deste ano, o Brasil registrou 2.045.277 casos prováveis de dengue, de acordo com dados mais recentes divulgados pelo Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde (MS).
No mesmo período, 715 pessoas morreram por complicações relacionadas à doença. A causa de outros 1.078 óbitos é investigada.
Em 2024, foram registrados 5.072 casos prováveis de dengue no estado. Ninguém morreu em decorrência da doença, porém, o motivo de 5 óbitos está sendo apurado.
Não é só a dengue que preocupa a população. O mosquito aedes aegypti é o transmissor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.
Neste ano, foram confirmados 99.252 casos de chikungunya no país. A doença causou a morte de 37 pessoas. A causa de outros 72 óbitos é investigada. O zika vírus atingiu 1.318 brasileiros e não provocou mortes.
O avanço da dengue nas regiões Sul e Centro-Oeste estaria relacionado a eventos climáticos extremos, como secas, inundações, desmatamento, queimadas e conversão de florestas em pasto, conforme pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“É uma área que está sofrendo muitos processos de transformação, com geração de pastos, desmatamento, algumas queimadas, maior seca. Há aumento da frequência de dias quentes, anomalias climáticas”, explica em entrevista à Agência Brasil.
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