Os Correios fecharam o primeiro semestre de 2025 com um prejuízo recorde de R$ 4,37 bilhões, resultado que corresponde a mais do que o triplo das perdas registradas no mesmo período de 2024, quando o rombo foi de R$ 1,35 bilhão. O balanço preliminar mostra uma retração de 11,8% nas receitas, que caíram de R$ 9,28 bilhões para R$ 8,18 bilhões em um ano, ao mesmo tempo em que os gastos subiram de forma significativa. As despesas gerais e administrativas, por exemplo, saltaram de R$ 1,95 bilhão em 2024 para R$ 3,41 bilhões em 2025, pressionando ainda mais as contas da empresa estatal.
No início do ano, a estatal já havia sinalizado dificuldades ao apresentar um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre. O déficit aumentou nos meses seguintes e chegou a R$ 2,64 bilhões no segundo trimestre, consolidando a tendência negativa. O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, pediu demissão em julho.
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