As deliberações sobre o julgamento do núcleo 1 do caso de trama golpista retornaram nesta terça-feira (9), com o voto do relator Alexandre de Moraes. Em seu voto, o ministro apresentou slides para afirmar que Jair Bolsonaro (PL) era o líder de uma organização criminosa golpista.
De acordo com Moraes, o grupo teria utilizado órgãos públicos para monitorar adversários políticos e planejar estratégias de atentado contra o Poder Judiciário e de descredibilização da Justiça Eleitoral.
Lives e entrevistas concedidas em 2021 foram citadas por Moraes como atos executórios. Além disso, o ministro também falou sobre ações de monitoramento, reuniões e elaboração de documentos em 2022.
Sobre o ano de 2023, Moraes mencionou a tentativa de golpe de Estado e a criação de um gabinete de crise após uma "consumação do golpe de Estado".
O ministro também falou sobre os questionamentos feitos pelas defesas dos réus em razão do vazamento de áudios de Mauro Cid falando da delação em que ele dizia estar sendo pressionado pela Polícia Federal a delatar integrantes da trama golpista.
Alexandre de Moraes afirmou que os áudios vazados não afetam "absolutamente em nada" as informações fornecidas nem trouxeram qualquer prejuízo às defesas, pois os defensores puderam impugnar ponto por ponto o que foi dito nas delações.
SOBRE O JULGAMENTO
Depois do relator, votarão os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, em ordem. Não há previsão de quanto tempo deve durar cada voto, mas a previsão é de que as votações ocorram ao longo dos próximos quatro dias.
A acusação e as defesas de todos os sete réus já foram ouvidas na primeira semana. As próximas sessões estão previstas para os dias 10 (manhã), 11 e 12 (manhã e tarde).
Fonte: Jornal Jangadeiro
Foto: LR Moreira/Secom/TSE
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