Começou o velório dos irmãos Diogo Jota e André Silva, em Gondomar, Portugal. O clima é de comoção total. Muita gente chegando. Familiares, amigos, companheiros do futebol, vizinhos, moradores da cidade... Todos em silêncio, alguns ainda sem acreditar. É difícil encontrar palavras para descrever esse momento.
Diogo Jota, de 28 anos, era jogador do Liverpool e da seleção portuguesa. Ídolo em campo, pai de três filhos, recém-casado — ele havia oficializado o casamento com Rute Cardoso no último dia 22 de junho. Apenas 11 dias depois, a tragédia.
André Silva, de 25 anos, era seu irmão mais novo e também jogador de futebol. Atuava no Penafiel, equipe da segunda divisão de Portugal, e sonhava trilhar uma carreira de sucesso ao lado do irmão.
Os dois estavam de férias. Voltavam de carro pela Espanha quando o inesperado aconteceu: o pneu do veículo estourou durante uma ultrapassagem na estrada A-52, na província de Zamora. O carro saiu da pista, pegou fogo e ambos morreram ali, juntos.
Agora, Gondomar se despede. Sem holofotes. Sem festa. Sem estádio cheio. Só com flores, lágrimas e orações. O mundo do futebol está de luto, mas quem vê a dor de uma mãe enterrando dois filhos, entende que essa tristeza vai muito além do esporte. Vai direto no coração de qualquer ser humano.
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