HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO
O Ministério Público do Ceará (MPCE) denunciou à Justiça Renata Iris de Souza por homicídio duplamente qualificado. Ela é acusa de matar a tiros o marido, o policial militar Wagner Sandys Pinheiro de Lima. Conforme denúncia à qual o jornalismo da Jangadeiro teve acesso, o MP justifica que a acusada cometeu o crime por motivo fútil e utilizou arma de fogo de uso restrito, qualificadores previstos no Código Penal.
“Evidenciou-se dos autos, que o fato criminoso se deu em decorrência de uma discussão por conta de ciúmes da mulher, circunstância que atrai a incidência da qualificadora do motivo fútil”. Além disso, o órgão ministerial aponta que, para cometer o crime, ela “utilizou-se da pistola pertencente a Polícia Militar, armamento de uso restrito”.
“A prova da autoria encontra-se consubstanciada nos depoimentos testemunhais, bem como pela confissão espontânea da denunciada. A materialidade restou comprovada no laudo cadavérico”, conclui a promotora de Justiça, Alice Iracema Melo Aragão.
Renata Iris está presa preventivamente desde dezembro. Nesta terça-feira (28), ela teve o pedido de habeas corpus negado por unanimidade pela Justiça. A defesa da acusada tinha solicitado sua liberdade provisória ou a conversão da prisão preventiva em domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, alegando a necessidade dela de cuidar da filha, de 8 anos de idade.
RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu no dia 23 de dezembro de 2024, na residência do casal, localizada no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza. A filha do casal estava em casa e teria presenciado parte da ocorrência.
Renata alega ter agido em legítima defesa após um episódio de violência doméstica, que diz ter sofrido durante anos. Já a família da vítima acredita que ela premeditou o crime após vazamento de troca de mensagens que apontam supostos relacionamentos extraconjugais da acusada.
(Foto: Reprodução)
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