De acordo com informações preliminares da polícia, o criminoso tinha assaltado um taxista na Ribeira e tomado o carro usado pela vítima para o trabalho. Uma viatura que estava próxima foi chamada pelo trabalhador deu início à perseguição, que percorreu várias avenidas da cidade.
Em um momento, durante a perseguição, o ladrão que conduzia o táxi acessou a Avenida Interventor Mário Câmara, mas atingiu um carro preto que estava estacionado na via.
Com o impacto, o carro estacionado virou e atingiu um muro e um poste de energia. O suspeito que estava dentro do táxi saiu correndo do veículo e foi perseguido a pé por dois policiais, que conseguiram capturá-lo.
Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra os policiais correndo atrás do suspeito.
Após ser preso, ele foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, junto com a vítima do assalto, para registro da ocorrência.
O assalto
Segundo o taxista, que pediu para não ser identificado, ele já estava perto de encerrar o turno, em um ponto de táxi no bairro Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, quando o criminoso se passou por um cliente comum e pediu uma corrida até o bairro Alecrim, na Zona Leste.
De acordo com a vítima, o homem sentou no banco traseiro e agiu normalmente até chegar à Ribeira, perto da Rodoviária Velha, quando sacou um facão e anunciou o assalto.
Antes de descer do carro, o motorista percebeu que uma viatua da Polícia Militar e outra da Secretaria de Mobilidade Urbana da cidade vinham atrás deles.
"Quando desci, pedi socorro à viatura, a viatura parou, ai ele empreendeu fuga no táxi e começou a perseguição", afirmou o homem.
A equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana também deu apoio à vítima. A perseguição da PM ao suspeito só foi encerrada minutos depois, após percorrer várias avenidas.
"A perseguição foi grande. Um PM falou para mim que eles foram no Barro Vermelho, pegaram a Jaguarari, pegaram a Prudente de Morais, a Antonio Basílio na contra-mão até chegar na Mário Câmara", disse o taxista.
Prejuízo
O trabalhador ainda informou que o veículo não pertencia a ele e não possuía seguro. "Se tivesse seguro, com certeza seria perda total", lamentou.
A proprietária do carro atingido, que também pediu para não ser identificada, disse que mora na região onde a colisão aconteceu e sempre deixava o veículo estacionado na rua, porque não tinha onde guardá-lo. O bem também não tinha seguro.
A concessionária de energia foi acionada ao local da colisão para realizar a troca do poste, que ficou com a base danificada.
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