domingo, 21 de abril de 2024

Jornalista português volta ao Brasil e não é barrado pela PF

 

Foto: reprodução/X @NoticiasTavares

O jornalista português Sérgio Tavares desembarcou, no sábado (20), no Aeroporto do Galeão, no Rio, para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ser realizada neste domingo (21.abr), na praia de Copacabana.

Em um vídeo publicado no X (ex-Twitter), Tavares afirmou que, dessa vez, não teve seu passaporte retido nem enfrentou qualquer dificuldade para entrar no país. Segundo ele, o episódio anterior, em que precisou dar esclarecimentos à PF (Polícia Federal), foi “pura perseguição”.

O meu passaporte, dessa vez, não ficou retido. A Polícia Federal não me levou para ser interrogado”, disse o jornalista. De acordo com Tavares, isso “prova que o que aconteceu a 25 de fevereiro, a questão do visto, era completamente falsa”.

Foi pura perseguição por estarem a monitorar as minhas redes sociais e para me quererem intimidar, para me quererem silenciar. Mas correu-lhes mal porque só me deram ainda mais voz. E a prova disso é que estou aqui no Rio de Janeiro”, completou.

Em 25 de fevereiro, quando desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para participar de um ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista, o jornalista ficou detido por 4 horas no aeroporto. Segundo Tavares, ele foi “tratado como um criminoso” pela PF sob o “falso pretexto de não ter visto” de trabalho temporário. Cidadãos europeus que fiquem até 90 dias no Brasil são isentos do documento (leia mais abaixo).

Por causa do ocorrido, antes de embarcar novamente para o país, no sábado (20), o jornalista publicou um vídeo no Instagram, em que se dirige às autoridades portuguesas e à imprensa.

Eu peço que as autoridades portuguesas fiquem de sobreaviso, pois já se percebeu que no Brasil não respeitam os direitos humanos, não respeitam a liberdade de expressão”, disse Tavares em vídeo gravado no Aeroporto de Lisboa. Ele declarou: “Já se percebeu também que a Polícia Federal não tem escrúpulos, ao ponto de mentir sobre mim, difamar-me, submeter-me a interrogatórios encomendados por Brasília”, completou.

Poder 360

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