quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Após ser indicado pela Polícia Federal, Bolsonaro diz que Moraes ‘faz tudo o que não diz a lei’

 

Foto: Anderson Riedel/ PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o ministro Alexandre de Moraes depois de ser indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, em que saiu derrotado.

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse o ex-mandatário em publicação no X (antigo Twitter).

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, acrescentou.

Além do ex-presidente, a PF concluiu que houve indícios de crime de mais 36 pessoas. O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre elas, ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa); o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); e o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado. O militar, delator do caso, presta depoimento nesta quinta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Esse ponto foi considerado o último para finalização do caso.

O inquérito concluído abrange o envolvimento nos atos de 8 de janeiro, tramas golpistas durante as eleições presidenciais de 2022, bem como o plano para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSD) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Sobre as declarações, a CNN procurou o ministro Alexandre de Moraes. A reportagem também tenta contato com as defesas dos indiciados citados.

CNN Brasil

Ucrânia acusa Rússia de lançar míssil balístico intercontinental durante ataque

 

Reprodução

A Rússia lançou um míssil balístico intercontinental durante um ataque à Ucrânia nesta quinta-feira (21), disse a força aérea de Kiev, no primeiro uso conhecido na guerra de uma arma tão poderosa e capaz de carregar armas nucleares com um alcance de milhares de quilômetros.

A força aérea informou o lançamento após a Ucrânia ter disparado mísseis dos EUA e do Reino Unido contra alvos dentro da Rússia nesta semana, apesar de avisos de Moscou de que veria tal ação como uma grande escalada na guerra de 33 meses.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, não comentou imediatamente a declaração da força aérea.

Os mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) são armas estratégicas concebidas para lançar ogivas nucleares e constituem uma parte importante da dissuasão nuclear russa. Os ucranianos não especificaram que tipo de ogiva o míssil tinha ou que tipo de míssil era. Não havia nenhuma sugestão de que ele fosse nuclear.

O ataque de mísseis russos atingiu empresas e infraestrutura crítica na cidade centro-oriental de Dnipro, disse a força aérea.

A força aérea não disse o que o ICBM tinha como alvo ou se havia causado algum dano, mas o governador regional Serhiy Lysak disse que o ataque de mísseis causou danos a uma empresa industrial e desencadeou incêndios em Dnipro. Duas pessoas ficaram feridas.

A Rússia também disparou um míssil hipersônico Kinzhal e sete mísseis de cruzeiro Kh-101, seis dos quais foram abatidos, informou a força aérea ucraniana.

“Em particular, um míssil balístico intercontinental foi lançado da região de Astracã da Federação Russa,” disse, sem especificar dizer que tipo de ICBM foi disparado.

Defense Express, uma consultoria de defesa ucraniana, perguntou se os Estados Unidos, principal aliado internacional de Kiev, foram informados sobre o lançamento do míssil com antecedência.

“É também uma questão de saber se os Estados Unidos foram avisados sobre o lançamento e sua direção, já que o anúncio de tais lançamentos é um pré-requisito para evitar o acionamento de um sistema de alerta de mísseis e o lançamento de mísseis em resposta,” Defence Express escreveu após a declaração da força aérea.

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CNN Brasil

Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido com rede de 35 militares, diz PF

 

Imagem: PF

A Operação Contragolpe aberta pela Polícia Federal nesta terça, 19, não só levou à prisão de militares que planejaram a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mas também revelou uma extensa rede do alto escalão das Forças Armadas, com oficiais graduados que trocavam informações sobre o golpe e/ou eram cotados para “pacificar” o País após a ruptura formada. Os investigadores encontraram mensagens, reuniões, documentos e áudios com citações, em diferentes graus, a pelo menos 35 militares – entre eles dez generais e 16 coronéis do Exército, além de um almirante – durante a mais recente fase sobre a trama antidemocrática supostamente gestada no governo Jair Bolsonaro.

O Estadão pediu via Comunicação do Exército e da Marinha manifestação dos militares citados no inquérito da PF, mas não obteve resposta. O espaço está aberto. Em nota divulgada no dia da operação, o Exército afirmou que a Força “não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”. As defesas dos presos na operação de terça-feira, 19, ainda não se manifestaram. O espaço está aberto.

O alvo principal da ofensiva foi um general: Mário Fernandes, ex-secretário-executivo do governo Bolsonaro. A partir de seu celular, a Polícia Federal encontrou conversas em que ele e colegas de farda reclamavam sobre o Alto Comando do Exército, dizendo que ele “tinha que acabar” e pregando: “Quatro linhas da Constituição é o cacete”. Os diálogos são efusivos e mostram a insatisfação de alguns militares com o fato de a cúpula do Exército não ter embarcado no suposto plano para manter o governo Jair Bolsonaro após a derrota nas urnas.

“Kid Preto, cinco não querem, três querem muito e os outros, zona de conforto. É isso. Infelizmente. E a lição que a gente deu para a esquerda é que o alto comando ele tem que acabar. Se cria um general de cinco estrelas ou se promove, se mexe na promoção dos generais e só se promove nos próximos oito anos só um general quatro estrelas. Como é nos outros exércitos. Aí acaba essa palhaçada de unanimidade, acaba essa porra. Foi essa aula que a gente deu para eles, infelizmente”, escreveu um colega de Mário.

Com Fernandes a PF encontrou documentos cruciais para a investigação: o plano ‘punhal verde amarelo’, que previa o envenenamento de Lula e o assassinato de Moraes a bomba; e uma minuta de gabinete de crise que “pacificaria” o País após a ruptura, sob a chefia de aliados de primeira hora de Bolsonaro: os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto.

Com o major Rafael de Oliveira, outro alvo da operação de terça-feira, foram encontrados um arquivo e mensagens relativas à operação ‘Copa 2022′, que tratava da prisão e execução de Moraes. Essa operação chegou a ser efetivamente iniciada, mas acabou abortada de última hora. Com o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, a PF encontrou a planilha do golpe, com mais 200 linhas descrevendo o passo a passo para a ruptura democrática.

Os nomes dos militares envolvidos direta ou indiretamente na trama golpista são dispostos ao longo da representação da PF dentro de três vertentes principais: os que dialogavam abertamente sobre o golpe, inclusive reclamando da demora do mesmo; os elencados como integrantes do hipotético Gabinete Institucional de Gestão da Crise que seria criado após a ruptura; e os integrantes do Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência.

Gabinete Institucional de Gestão da Crise

Vasculhando o celular de Mário Fernandes, a PF encontrou uma minuta de criação de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” que teoricamente seria ativado em 16 de dezembro de 2022, um dia depois da ação contra o ministro Alexandre de Moraes – que acabou abortada. Segundo o documento, o grupo teria a função de “estabelecer diretrizes estratégicas, de segurança e administrativas para o enfrentamento da crise institucional” – no caso, um golpe de Estado.

A criação do grupo seria baseada em um decreto presidencial e a missão do gabinete seria acompanhar as ações estabelecidas no mesmo “para analisar os assuntos com potencial de risco, com o objetivo de prevenir e mitigar riscos e articular gerenciamento da crise”. O grupo proporcionaria a Bolsonaro “maior consciência situacional das ações em curso para apoiar o processo de tomada de decisão”.

A estrutura organizacional prevista para o gabinete chamou atenção dos investigadores – continha vários nomes de aliados de primeira hora de Bolsonaro, como o general Heleno como chefe do gabinete e o general Braga Netto como coordenador geral do grupo. Mário Fernandes seria da assessoria estratégica, junto com um coronel.

O gabinete contaria ainda com uma assessoria de Comunicação Social – formada por dois coronéis da Polícia Militar do DF, dois coronéis do Exército e dois tenentes-coronéis – entre eles uma mulher. Havia ainda a previsão de uma Assessoria de Operações Psicológicas (sem militares designados), uma Assessoria Jurídica e uma Assessoria de Inteligência, que seria integrada por três coronéis.

Também haveria assessorias: parlamentar, com três coronéis; de relações institucionais, com o ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins; de administração; de TI, com um general; e de Segurança de Instalações, com outro general.

A Polícia Federal suspeita que o documento tenha sido impresso também no Palácio do Planalto, assim como ocorreu com o ‘Plano Punhal Verde Amarelo’. Os investigadores verificaram que um documento de mesmo nome foi impresso no Planalto, em seis cópias, com 30 páginas. A PF suspeita que as impressões seriam entregues em alguma reunião e aponta que Mário Fernandes visitou Bolsonaro no Alvorada no dia seguinte.

Blog do Fausto Macedo – Estadão Conteúdo

Capitania dos Portos limita número de passageiros em embarcações de passeio em duas cidades do RN

 

Foto: reprodução

Uma portaria da Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte determina a “limitação no número de passageiros em embarcações de transportes de passageiros”. De acordo com a publicação oficial, a portaria tem validade por um “período de 180 dias”.

A Portaria Nº 68/CPRN informa que fica limitado “o número de passageiros das embarcações que realizam passeio turístico para o Parracho nos municípios de Rio do Fogo-RN e Touros-RN, para dez passageiros por embarcação”.

Em outro trecho, o documento fala que “tal medida visa contribuir para a redução dos incidentes, aumentar a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana no mar, além de permitir que as embarcações possuam reserva de vagas para eventual necessidade de auxílio mútuo por ocasião de qualquer incidente/acidente na área”.

Vale lembrar que em setembro deste ano aconteceu um acidente com embarcação na praia de Perobas, em Touros, cidade do Litoral do Rio Grande do Norte, e duas pessoas morreram.

Tribuna do Norte

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Apóstolo Rina morreu no último domingo (17) após um acidente de moto

 


(Foto: Leo Franco/AgNews)

Nesta segunda-feira (18), em São Paulo, foi realizado o velório do Apóstolo Rina, fundador da igreja 'Bola de Neve', que morreu no último domingo (170, após um acidente de moto. Entretanto, o que deveria ser um momento de despedida e emoção acabou se transformando em uma disputa pela liderança da congregação.  

De acordo com a página Fuxico Gospel, Denise Seixas, ex-esposa do religioso e vice-presidente da igreja, teria sido coagida a assinar um documento de renúncia ao cargo de presidente durante o velório.  

Testemunhas que presenciaram o ocorrido relataram que o documento foi apresentado por alguém ligado ao advogado da igreja. Ele estaria disfarçado entre outros papéis relacionados ao sepultamento do pastor.  

A confusão teria se intensificado quando Denise se recusou a assinar, gerando um tumulto com bate-boca e troca de empurrões.  

Após o incidente, Denise se dirigiu ao salão principal, onde fez um discurso para os fiéis. Em sua fala, ela relembrou momentos de dor e superação vividos ao lado do Apóstolo Rina, destacou suas contribuições para o ministério e o impacto que ele teve na vida das pessoas. Ao final, declarou emocionada: “Ele foi o cara que eu mais amei na vida”.  

Mar pode subir até 1,1m até fim deste século e cinco cidades da região salineira correm risco de inundação

 

As cidades Areia Branca, Guamaré, Galinhos, Caiçara do Norte e Macau sofrem o risco de inundação até o fim deste século, e lugares como Caiçara do Norte podem precisar ser removidos do sítio atual nesses casos, já que a cidade inteira poderia ser coberta por água, segundo o professor da UFRN, Marco Túlio Diniz. “A prévia mostra que o risco de inundação é bem preocupante,” afirma.


De acordo com Marco, a inundação seria como a que acometeu Ponta Negra neste ano, quando a água lentamente alagou ruas e quebrou calçadas. O professor explica que as cidades precisam se adaptar ao risco e pensar alternativas para deslocar parte do sítio urbano que ocupa a orla de forma inadequada.




A informação é baseada nos dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e uma pesquisa do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN). O mar pode subir até 1.1 metros até o fim deste século. O estudo investiga esse risco em oito cidades da costa semiárida do Rio Grande do Norte: Grossos, Areia BrancaGuamaré, Galinhos, Caiçara do Norte, Macau, Porto do Mangue e São Bento do Norte.


Desde 2023 a equipe utiliza drones para simular cenários de inundação, seguindo o padrão do IPCC. As imagens feitas são analisadas com o objetivo de determinar quais correm mais perigo. A primeira cidade a ter os dados publicados foi Grossos, que não apresenta um risco alto, de acordo com o professor do Ceres e coordenador da pesquisa, Marco Túlio Diniz.

 



Fonte TN

Homem que decapitou o pai em praça pública de Natal tem prisão mantida após audiência de custódia

 

Foto: reprodução

Victor Wander Ribeiro de Souza Silva, de 31 anos, que matou o próprio pai a facadas e arrancou a cabeça dele na manhã da terça-feira (19) em Natal, teve sua prisão mantida após a audiência de custódia, que aconteceu nesta quarta-feira (20).

Na manhã da terça-feira (19), ele foi preso em flagrante e na tarde desta quarta-feira (20), a prisão foi convertida em preventiva.

No momento da prisão, Victor teria resistido e atirado rojões contra os policiais, que revidaram e o balearam na perna. Ele foi detido e, em seguida, levado para a Unidade de Pronto-Atendimento de Cidade da Esperança, na Zona Oeste da cidade.

Segundo a Polícia Militar, equipes foram acionadas por moradores da região e se depararam com Victor em fuga perto do campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O homem carregava a cabeça do pai em uma mochila.

De acordo com a polícia, além da cabeça na mochila, o homem carregava um galão de gasolina, e outras armas, como a faca usada no crime.

Após a prisão, a bolsa foi levada para junto do corpo da vítima, na praça Bauxita, que fica perto da marginal da BR-101. O Instituto Técnico-Científico de Perícia e a Polícia Civil foram acionados ao local para realizar perícia e dar início à investigação.

“Segundo informações da vizinhança, havia vários desentendimentos entre eles, inclusive o indivíduo já teria tentado matar o pai outras vezes e hoje aconteceu essa fatalidade”, afirmou a aspirante Thais, do 5º Batalhão da PM.

g1-RN

PRIMEIRO TRANSPLANTE DE CORAÇÃO DE 2025 OCORRE EM NATAL. ÓRGÃO FOI CAPTADO EM MOSSORÓ

  Foi realizada nesta quinta-feira (9) a captação de um coração em uma doadora de Mossoró, marcando o primeiro transplante cardíaco do ano d...