O Facebook manifestou oposição ao pedido do governo Lula para que o STF dê prioridade à solicitação de restrição de conteúdos nas redes sociais. A plataforma alegou que a medida representa uma forma de "censura privada" e acusou o Executivo de provocar "tumulto" no andamento do processo judicial.
Segundo a empresa, a proposta colocaria em risco a liberdade de expressão e aumentaria a instabilidade no campo jurídico.
Foto: Arte sobre foto Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles
O governo de Donald Trump fez uma postagem em português, nesta quinta-feira (29/5), uma semana após o secretário de Estado, Marco Rubio, afirmar haver “grande possibilidade” de o ministro Alexandre de Moraes (STF) sofrer sanções dos Estados Unidos (EUA) por meio da Lei Magnitsky.
Diz a publicação do Bureu para Assuntos Ocidentais dos EUA: “Que fique claro: nenhum inimigo da liberdade de expressão dos americanos será perdoado”.
O texto em português remete a uma outra postagem, de Marco Rubio, na qual o secretário diz que punirá com a perda do visto autoridades que, na visão da Casa Branca, atentem contra a liberdade de expressão.
O Bureau para Assuntos Ocidentais dos EUA é subordinado ao Departamento de Estado e, em fevereiro deste ano, emitiu uma nota afirmando que o Brasil promove “censura”.
Essa postagem foi republicada pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Após a declaração de Marco Rubio na semana passada, a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti, procurou integrantes do Departamento de Estado norte-americano para tentar demover o governo Trump de seguir com as sanções.
Itamaraty aciona embaixadora do Brasil nos EUA
A publicação do Bureau para Assuntos Ocidentais indica que, até o momento, o Itamaraty não atingiu o objetivo.
A embaixadora Viotti não se reuniu com Marco Rubio, mas teve agenda com Gabriel Escobar, encarregado de negócios dos EUA em Brasília.
Na manhã desta quinta-feira (29), uma criança de apenas 1 ano e 4 meses foi atacada por um cachorro da raça pitbull no Conjunto Odete Rosado, em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O caso gerou comoção entre moradores da região e reacendeu debates sobre a segurança no convívio com animais de grande porte.
Segundo informações preliminares, a criança estava em casa, próxima ao animal quando o ataque aconteceu. As circunstâncias exatas do incidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades, mas há relatos de que o cão seria da própria casa.
A vítima, sofreu mordidas profundas, no pescoço, ombro e tórax foi socorrida às pressas e encaminhada para o Hospital Tarcísio Maia, e levada as pressas para o Centro Cirúrgico.
O estado de saúde da criança ainda não foi oficialmente divulgado até o momento desta publicação. Familiares estão acompanhando o caso de perto, enquanto a polícia investiga se houve negligência ou violação das normas de posse responsável de animais.
O episódio causou revolta em moradores da comunidade, que cobram mais fiscalização e conscientização sobre os cuidados necessários ao se manter cães de raças consideradas potencialmente perigosas em áreas residenciais, especialmente onde há crianças.
A Delegacia de Polícia Civil de Mossoró está conduzindo as investigações, e o tutor do animal poderá ser responsabilizado, caso sejam identificadas falhas na guarda do cachorro.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, reconheceu em conversa com deputados federais cearenses, em Brasília, que Ciro Gomes deve ser o nome da oposição para disputar o Governo do Ceará nas eleições de 2026. Apesar de mover entre dois e três processos contra Ciro na Justiça, Valdemar avaliou que o ex-ministro é o candidato com mais chances de enfrentar o grupo governista no Estado.
A declaração do dirigente nacional ocorre após ele ter desautorizado o veto do senador Rogério Marinho (PL-RN) a Ciro. A posição de Marinho também gerou reação da deputada estadual Dra. Silvana (PL), no grupo dos parlamentares de oposição da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). "Sr. Rogério Marinho manda no RN, no Ceará somos nós que decidiremos", disse a deputada.
Ciro Gomes tem recebido apoio de nomes da direita cearense, e aliados próximos já têm compartilhado vídeos com trechos de falas suas como sinalização de que um acordo pode ser viável para lançá-lo candidato ao Palácio da Abolição.
Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (29), a Polícia Civil e peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foram acionados para investigar uma morte ocorrida no bairro Nova Betânia, em Mossoró.
A vítima, Paulo Vitor de Freitas, advogado, foi encontrado sem vida após cair do edifício West Fit, onde, segundo informações preliminares, ele residia.
A cena chocou moradores do condomínio, que foram despertados pela movimentação policial e pela presença da perícia no local. O corpo da vítima foi localizado na área externa do prédio, e os primeiros indícios apontam para uma queda de um dos andares superiores. No entanto, as circunstâncias do ocorrido ainda são nebulosas.
Fontes ouvidas pela reportagem relataram que não houve registro de barulhos incomuns antes da queda, o que levanta questionamentos sobre uma possível ação silenciosa, acidental ou premeditada. Não está descartada a hipótese de suicídio, acidente ou até mesmo de envolvimento de terceiros.
A Polícia Civil instaurou inquérito e trabalha na coleta de depoimentos de moradores, análise de imagens das câmeras de segurança do condomínio e perícia técnica no local da queda. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames necroscópicos que poderão ajudar a esclarecer a dinâmica da morte, como altura da queda, tempo estimado do óbito e se houve qualquer agressão prévia.
A 39ª Delegacia Distrital, está à frente da investigação e solicita que qualquer informação relevante seja repassada de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181. (Fimdalinha).
Na noite desta Quarta (28), por volta das 22h, um homicídio foi registrado na zona rural de Apodi, no sítio Baixa Fechada, em uma estrada vicinal que liga o Vale do Apodi ao centro da cidade. Um HB20 branco, ocupado por dois homens, foi interceptado por atiradores, resultando na morte de Arietsson Cae de Oliveira, de 30 anos, o motorista, e ferimentos graves em seu companheiro, identificado como Valdecio Pereira de Lima, de 35 anos, conhecido por Garapa.
Arietson foi atingido por múltiplos disparos de pistola e morreu no local. Garapa, que estava no banco do passageiro, foi baleado na coxa, sofrendo uma fratura no fêmur. Apesar da gravidade do ferimento, ele conseguiu sair do veículo, pular uma cerca de arames e percorrer cerca de 100 metros para escapar dos criminosos, que fugiram após constatarem a morte de Arietson.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar, que cortou os arames da cerca para permitir o acesso da equipe com a maca. Garapa foi resgatado e levado ao Hospital Regional Hélio Moraes Marinho, em Apodi, onde recebeu os primeiros atendimentos. Devido à complexidade do ferimento, ele foi transferido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, onde permanece sem risco de vida.
O corpo de Arietson foi removido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) de Pau dos Ferros para procedimentos de necropsia. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Apodi, assumiu as investigações para identificar os autores do crime e esclarecer a motivação, que ainda é desconhecida. A possibilidade de acerto de contas ou vingança não foi descartada, considerando a violência direcionada.
A ação criminosa chocou a comunidade do sítio Baixa Fechada, uma área rural conhecida pela tranquilidade. O caso reforça a necessidade de maior policiamento em estradas vicinais, que podem ser vulneráveis a emboscadas. A Polícia Militar intensificará rondas na região, enquanto a Polícia Civil solicita denúncias anônimas pelo Disque Denúncia 181 para auxiliar nas investigações.
O homicídio expõe os desafios de segurança pública em áreas rurais de Apodi, onde crimes violentos têm impactado a população. A rápida resposta do Samu e dos bombeiros foi crucial para salvar a vida de Garapa, mas a perda de Arietson destaca a urgência de medidas para coibir a criminalidade e proteger os moradores da região. (RallysonNunes).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quarta-feira (28) as obras de transposição do Rio São Francisco, e disse que "Deus deixou o sertão sem água" porque sabia que ele seria eleito presidente.
A fala ocorreu durante um evento na região de Cachoeira dos Índios, no sertão da Paraíba. A cerimônia marcou a entrega de uma das obras do novo PAC, focada em infraestrutura hídrica da região.
"Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá", disse o presidente.
Durante o discurso, Lula lembrou a importância da obra para a região Nordeste. Mais cedo, ele assinou uma ordem de serviço para ampliação das obras de integração do Rio São Francisco em quatro estados, durante visita a Salgueiro (PE). As informações são do g1
🔎O projeto de transposição é a maior obra de infraestrutura hídrica da América Latina, e foi oficialmente lançado em junho de 2007, após décadas de debates sobre a necessidade de levar as águas do "Velho Chico" para regiões historicamente castigadas pela escassez de água.
Na Paraíba, Lula lembrou a importância das obras e disse que a decisão do projeto foi "a mais importante que ele já tomou na vida".
"Porque era uma obra que muita gente não acreditava que a gente pudesse fazer, porque fazia 179 anos, eu não estou falando de 10 anos, estou falando de 179 anos que se prometia água para essa região", afirmou Lula, durante o discurso.
"E eu, graças a Deus, descobri uma coisa. Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá. Ele sabia que somente uma pessoa que tinha passado fome, somente uma pessoa que com sete anos de idade carregava pote de água na cabeça", afirmou o presidente.
Lula disse ainda: "Ele sabia que somente uma pessoa que tinha passado fome, somente uma pessoa que com sete anos de idade carregava pote de água na cabeça. Por isso é que eu não tenho pescoço, vocês percebem que meu pescoço, sabe, de tanto carregar pote na cabeça. Somente uma pessoa que tinha passado por essa experiência era possível trazer água para cá".
O Facebook — plataforma controlada pela Meta, assim como o WhatsApp e o Instagram — rebateu o pedido de urgência feito pelo governo federal para que o Supremo Tribunal Federal (STF) regule as redes sociais. Por meio de uma manifestação enviada à Corte nesta terça, 27, a plataforma disse que o governo pretende uma “censura privada” dos usuários e que está provocando “tumulto” no processo.
Nesta segunda, 26, a Advocacia-Geral da União (AGU) fez um pedido de urgência em um dos processos que discute a possibilidade de regulação das redes sociais. O braço jurídico do governo federal citou as fraudes dos descontos do INSS, o “desafio do desodorante” do TikTok e a suposta “venda” de remédio para emagrecer pela Anvisa para pedir que a Corte tome providências urgentes para responsabilizar as redes sociais pelos conteúdos que elas permitem que usuários publiquem nos seus espaços.
Os casos estavam parados até esta terça, quando terminou o prazo da vista solicitada pelo ministro André Mendonça em dezembro. Agora, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, pode agendar a continuidade do julgamento. Até agora, no entanto, não houve nenhuma movimentação nesse sentido.
Antes mesmo de ser intimado a se manifestar, o Facebook rebateu o pedido do governo, dizendo que, se o STF atender a AGU, “poderia gerar um efeito inibitório sobre a liberdade de expressão, e consequente levar a Meta a remover conteúdos de maneira excessivamente cautelosa para evitar possíveis responsabilidades legais, o que, na prática, equivaleria a uma forma de censura privada”.
Em outro trecho da manifestação, a plataforma acusa o governo de tentar “tumultuar” o processo com o pedido de urgência apresentado. “Tal conduta colide frontalmente com os princípios da unicidade da jurisdição, da boa-fé processual e da vedação ao comportamento contraditório, além de gerar inegável tumulto processual, ao espalhar pedidos idênticos por diversos instrumentos e instâncias, com riscos evidentes de decisões conflitantes.”
Um dos argumentos da companhia é que o governo já está movendo uma ação civil pública, na Justiça Federal do DF, com o objetivo de obter uma ordem judicial que obrigue a Meta a controlar casos de mau uso de inteligência artificial.
Além desses pontos, o Facebook disse que a Meta tem 40.000 pessoas trabalhando em todo o mundo na segurança das suas redes sociais e que, no período entre 10 e 21 de janeiro deste ano (época que coincide com a polêmica do Pix), removeu meio milhão de anúncios espontaneamente, sem ordem judicial.
“A tentativa de imputar à Meta a responsabilidade pela existência dos anúncios ignora essa realidade histórica e desconsidera que a empresa adota mecanismos robustos de revisão e moderação, como sistemas automatizados de detecção, revisão humana e atuação conjunta com autoridades públicas”, disse a big tech.
CRIME CHOCOU A COMUNIDADE EVANGÉLICA NA BAIXADA SANTISTA EM SÃO PAULO | Na manhã desta última segunda-feira (26), a vida de Priscila Silva foi violentament* interrompida. Ela foi assassin4d4 de forma brut4l a golp3s de pá e marreta em Mongaguá, no litoral de São Paulo.
Também foram ass4ssin4d*s dois dos três filhos de Priscila, Kaio e Dandara Vitória, de 13 e 11 anos. Ela e os filhos foram brut4lment* ass4ssin4d*s pelo ex-cunhado de Priscila. O homem ainda tentou mat4r o filho mais velho de Priscila, de 16 anos, mas o adolescente sobreviveu. Ele ficou ferido e foi socorrido.
O autor do crime foi identificado como José Roberto Alves do Espírito Santos, de 41 anos, que foi preso em flagrante pela polícia. Além dos assassin4t*s segundo a polícia, ele estupr*u a ex-esposa no mesmo local das mortes.
Segundo a investigação, José Roberto m4tou Priscila e os filhos, além de violent4r a ex-companheira, que foi deixada viva para que ela pudesse testemunhar a morte da irmã e dos sobrinhos. Ele ainda teria dito à ex-mulher: “Vou sair logo da cadeia e vou terminar o serviço”.
A sequência de crimes aconteceu em uma casa no bairro Jussara. Os crimes aconteceram por volta das 10h, quando José Roberto invadiu a casa, estupr*u e m4tou.
Priscila e os filhos moravam em São José dos Campos, no Alto da Ponte, na zona norte, e mudaram-se para Mongaguá recentemente.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, na terça-feira (27), um convite para que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explique o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo. O requerimento foi apresentado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF).
Ainda não há data definida para que Haddad compareça à comissão.
O ministro deve ser ouvido por deputados no dia 11 de junho, em uma audiência conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle. A reunião com o chefe da equipe econômica, no entanto, já estava prevista antes do anúncio sobre o IOF.
O aumento no IOF foi anunciado na última quinta-feira (22) e, no mesmo dia, contou com um recuo parcial do Executivo. Ante a repercussão negativa no mercado, o Ministério da Fazenda decidiu revogar o aumento do imposto para investimentos de fundos nacionais no exterior.
Levantamento feito pela CNN aponta que o Congresso Nacional acumula 19 projetos apresentados para barrar o aumento do IOF.
A maioria das propostas é patrocinada pela oposição, que promove ofensiva para sustar as medidas. Do total, 15 foram protocoladas por congressistas do Partido Liberal (PL) e do Novo. Outras três, no entanto, tiveram autoria de deputados do União Brasil, MDB e do Solidariedade — que compõem a base aliada do governo.
O levantamento considerou matérias apresentadas a partir de quinta-feira (22), quando o governo anunciou as novas alíquotas, até segunda-feira (26). Os textos ainda aguardam um despacho dos presidentes das Casas.
Apesar do movimento da oposição para derrubar as mudanças, como a CNN mostrou, as chances de uma matéria do tipo ser aprovada são pequenas. Nos últimos 20 anos, apenas 0,3% dos chamados Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) prosperaram — e, desde 2021, nenhum foi aprovado.
Os PDLs são propostas que regulam ou anulam atos do Poder Legislativo. Se forem aprovados, esses instrumentos não passam pela sanção do presidente da República.
Um grave acidente de trânsito foi registrado na tarde desta terça-feira, 27 de maio de 2025, na Avenida Pedro Soares de Amorim, em Assú, no Oeste Potiguar. A colisão envolveu uma motocicleta e um caminhão, e ocorreu nas proximidades da entrada do Abatedouro, sentido UPA.
De acordo com informações preliminares, os dois veículos seguiam no mesmo sentido da via, quando a colisão aconteceu. A vítima, identificada como Jocicleide, é agente comunitária de saúde e atua no bairro Parati 2000. Testemunhas relataram que, possivelmente, a motociclista tentou realizar uma ultrapassagem no momento em que o caminhão fazia uma conversão à esquerda, o que teria provocado a colisão lateral.
Com o impacto, Jocicleide foi arremessada ao solo, sofrendo ferimentos principalmente na região do rosto, que apresentava intenso sangramento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e chegou ao local, prestando os primeiros socorros à vítima que aparentava ser grave.
Um ponto que chamou atenção foi o comportamento do condutor do caminhão. Populares afirmaram que ele teria deixado o local logo após o acidente. No entanto, momentos depois, o homem retornou, alegando que não havia fugido, mas sim permanecido nas imediações, sentado, aguardando o desenrolar da situação.
A Polícia Militar esteve no local para atender a ocorrência e controlar o trânsito, que ficou parcialmente comprometido durante o atendimento à vítima. As autoridades irão investigar as circunstâncias do acidente para esclarecer os fatos e apontar responsabilidades.
O estado de saúde atualizado de Jocicleide ainda não foi divulgado oficialmente. Ela foi encaminhada para uma unidade hospitalar de referência em Assú, onde passa por avaliação médica. (Texto Jalisonferreira).
Uma mulher de 34 anos morreu após passar mal durante um procedimento odontológico realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro Cidade Campestre, em Macaíba, na Grande Natal. Conceição dos Santos da Silva foi encaminhada para a UPA de Nova Esperança, em Parnamirim, mas não resistiu às complicações e faleceu no fim da tarde desta segunda-feira (27).
Segundo o esposo da vítima, George Silva da Cruz, a mulher foi à UBS para extrair uma raiz dentária e chegou ao local se sentindo bem. No entanto, durante o procedimento, apresentou sintomas graves. “Quando me liberaram para ver ela, ela estava vomitando e dizendo que sentia muita dor de cabeça. Foi quando aplicaram dipirona e plasil na veia, e logo em seguida ela começou a convulsionar”, relatou.
De acordo com George, os profissionais da unidade tentaram reanimá-la, mas, diante da gravidade, decidiram transferi-la para a UPA mais próxima. Como o SAMU teria demorado a chegar, a remoção foi feita em um carro particular. “Meu coração me diz que, se tivessem socorrido naquela hora, ela ainda estaria viva”, desabafou o esposo, que agora cobra justiça e tenta acessar o laudo médico que esclarecerá a causa da morte. A vítima deixa duas filhas.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Parnamirim e a direção da UPA de Nova Esperança esclareceram que a paciente deu entrada na unidade já em parada cardiorrespiratória, vinda do município de Macaíba em transporte particular.
Ainda segundo a nota, ela foi imediatamente atendida pela equipe médica, que iniciou os protocolos de reanimação. Houve uma resposta inicial, com recuperação dos sinais vitais, intubação e estabilização temporária do quadro. No entanto, apesar dos esforços, a paciente evoluiu a óbito. “Reforçamos que a equipe da UPA de Nova Esperança prestou toda a assistência necessária e realizou todos os procedimentos disponíveis para reverter o quadro crítico da paciente. Lamentamos profundamente o desfecho e nos solidarizamos com os familiares”, conclui a nota.
O caso será investigado, e o laudo médico deverá apontar a causa da morte nos próximos dias. Portal da Tropical
Foto: Reuters
